Ode aos pais no ensino à distância

Aos que estão em teletrabalho sem abébias, aos estão em trabalho flexível e aos que estão sem trabalho. Aos que estão na linha da frente, aos que estão na linha de trás e aos que já não sabem onde estão as linhas. Aos que tiveram de comprar mais um computador, aos que cederam o seuContinue a ler “Ode aos pais no ensino à distância”

A minha Amália

A minha Amália é diferente de todas as outras. É uma Amália que primeiro ouvi pela voz da minha avó e só depois pela dela, algures na minha infância. A minha avó adorava cantar e cantava muitíssimo bem (ainda canta, apesar dos seus oitenta e sete anos e de raramente sair de casa). O fadoContinue a ler “A minha Amália”

Adeus de Eugénio de Andrade

Durante a investigação que estou a fazer para o meu próximo livro, dei de caras com este poema, guardado num dos meus inúmeros cadernos. Há muitos anos que não o lia, mas por mais anos que passem continua a ser das coisas mais bonitas que alguma vez alguém escreveu.Obrigada, Eugénio de Andrade, pelo legado incomparávelContinue a ler “Adeus de Eugénio de Andrade”

O poeta esquecido

Uma das minhas citações preferidas é da escritora Doris Lessing, que, muito antes de atingir maior popularidade com o Nobel da Literatura, disse algo como “Algumas pessoas obtêm fama, outras merecem-na”. É que isto da fama tem muito que se lhe diga, sobretudo na sociedade hipermediatizada em que vivemos. Na maioria dos casos, os famososContinue a ler “O poeta esquecido”