Este parque merece um poema.
Se ao menos soubesse escrevê-lo.
Se ao menos encontrasse a palavra certa
para o exacto tom de verde,
de castanho,
de dourado.
A palavra onde cabe toda esta quietude.

Este parque merece um poema.
Se ao menos soubesse escrevê-lo.
Se ao menos encontrasse a palavra certa
para o exacto tom de verde,
de castanho,
de dourado.
A palavra onde cabe toda esta quietude.

Este parque é um poema
Onde uma encruzilhada se define
Sem que a alma sinta o dilema
Que qualquer escolha termine
A paz sentida em cada passo
Por um trilho quieto e dividido
A multiplicar um instante escasso
Dentro do peito em cor diluído.
Este verde tem um aroma
A outono que fresco se inspira,
E que de verde em verde soma
Até ser tudo o que se respira
E inebria tanto sem confundir
Entre o sonho e o pensamento
E entre os sentidos e o sentir
Em movimento e andamento.
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Este parque é um poema
Onde uma encruzilhada se define
Sem que a alma sinta o dilema
Que qualquer escolha termine
A paz sentida em cada passo
Por um trilho quieto e dividido
A multiplicar um instante escasso
Dentro do peito em cor diluído.
Este verde tem um aroma
A outono que fresco se inspira,
E que de verde em verde soma
Até ser tudo o que se respira
E inebria tanto sem confundir
Entre o sonho e o pensamento
E entre os sentidos e o sentir
Em movimento e andamento.
José Nicolau
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